sábado, 24 de dezembro de 2011

Nike Football+ Master Speed: Deslocamento Lateral

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Crateús-CE está na preparação para o Campeonato Cearense 2012

O amigo do Giro dos Esportes e atual gerente de futebol do clube Cearense, Helton Borba, está começando a desenvolver um grande trabalho no time do interior.
E sempre entra em contato com nosso site para contar as novidades do Guerreiro do Poty.
Helton nos passou que vários atletas conhecidos do futebol Pernambucano estão por lá.
A exemplo do meia Coringa, ex-Cabense e Central, e do atacante Jadilson, ex-Sport, Santa Cruz e Central.

A equipe é comandada por Maurílio Silva, ex-atacante que brilhou com a camisa de vários clube do Brasil, com passagens por Paraná, Juventude, Ceará, Fortaleza entre outros.
A preparação física está ao comando do Pernambucano Artur Leonardo, ex-Central, Cabense, Vitória entre outros clubes.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Elenco profissional inicia trabalhos no Juvenal Melo

Após uma primeira fase de testes e avaliações, encerrada na última sexta-feira, o Crateús Esporte Clube começou oficialmente hoje, com a apresentação do elenco profissional, os trabalhos visando a estreia na primeira divisão do Campeonato Cearense 2012.

Com a presença da imprensa e de diversos torcedores no estádio Juvenal Melo, os atletas receberam no centro do gramado as boas-vindas do prefeito Carlos Felipe, do presidente Franzé Soares e do gerente de futebol Helton Borba, ao lado de toda a comissão técnica do clube, que tem à frente o técnico Maurílio Silva e o preparador físico Artur Leonard

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Guerreiro do Poty é fonte para pesquisa de Doutorado

O Crateús Esporte Clube, carinhosamente conhecido como o Guerreiro do Poty, está sendo usado como fonte para trabalho de doutorado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. A autora do projeto é a pesquisadora Ialuska Guerra, que esteve visitando os treinamentos da equipe no estádio municipal Juvenal de Melo.

Recepcionada pelo presidente Franzé Martins e pelo prefeito Carlos Felipe, Ialuska contou com o apoio do departamento de futebol, com o gerente Helton Borba, e de toda a comissão técnica da equipe crateuense, especialmente do preparador físico Arthur Leonard.

A pesquisa é em análise das condições climáticas no desempenho do atleta profissional de futebol. Jogadores participaram respondendo questionários e realizando testes.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Gerente e preparador físico são apresentados aos atletas

O elenco do Crateús que vem treinando sob o comando do técnico Maurílio Silva, no estádio Juvenal de Melo, recebeu ontem dois novos profissionais. Foram apresentados aos atletas o preparador físico Arthur Leonard e o gerente de futebol Helton Borba, oriundos do futebol pernambucano.
Ambos desembarcaram na última segunda-feira em Fortaleza, quando participaram de uma reunião de planejamento na sede da Tatics, agência de comunicação e marketing esportivo do clube. Na ocasião, estiveram também presentes o técnico Maurílio e o presidente Franzé Martins. No dia seguinte, todos seguiram direto para Crateús e iniciaram os trabalhos.
Arthur Leonard, de 30 anos, já passou por vários clubes de Pernambuco, entre eles o Santa Cruz, o Cabense, o Ypiranga e o Vitória de Santo Antão. No estado do Ceará, trabalhou em 2010 no Crato.
O gerente Helton Borba, também de 30 anos, cuja contratação já havia sido anunciada pelo site oficial do Crateús, é graduado em Gestão do Esporte e recentemente desenvolveu ótimo trabalho no Central de Caruaru. Helton será o elo de ligação entre a diretoria executiva e a comissão técnica

domingo, 18 de setembro de 2011

Altinho faz 3 a 0 e avança para as semifinais

No primeiro tempo o Altinho teve o domínio absoluto do jogo, conseguindo tanto pela direita e pela esquerda, não tomando conhecimento da frágil defesa do Forma Talentos de Caruaru, que se aventurava pouco ao ataque utilizando somente bolas alçadas na área, que não levava perigo algum ao goleiro Elias.
Com o domínio absoluto do meio campo Altinho levava muito perigo, principalmente nas investidas dos atacantes Lecha e Vandinho.
Aos 12 minutos o excelente goleiro do Forma Talentos Felipe torceu o tornozelo e teve de ser substituído. Não tendo um substituto na reserva o meio campo camisa 8 Eduardo Alves foi para o gol, o que tornou a partida um pouco mais fácil.
Aos 16 minutos Lecha invade a área pela direita e mete forte cruzado, 1 a 0 Altinho.
Não demorou muito e logo aos 20, em mais uma investida do atacante Lecha, que acabou se enrolando com a bola, Elder aproveito a confusão e marcou o 2º, 2 a 0 Altinho a um passo a classificação.

Na etapa complementar, o Forma Talento pareceu um pouco mais agressivo, mas ainda tinha muitos problemas no sistema defensivo que era facilmente penetrado pela equipe alvo-rubro.
Logo aos 10 minutos, aproveitando um bate e rebate de um escanteio cobrado da esquerda, Valdir faz o 3º, o que praticamente classificava Altinho para a próxima fase.
A partir daí os dois times pouco aventuraram ao ataque, tornam o jogo um pouco mais monótono, com raras exceções, por exemplo: no chutasso de Elder que explodiu no travessão. Um destaque especial na partida era a torcida, do presidente do Altinense, Neném, que acompanhava o jogo conosco na lateral do campo.
Ainda deu tempo do juizão, que havia disparado vários cartões amarelo ao time de Altinho, expulsar o lateral esquerdo Valdir, que depois de se enrolar com o atacantes do Forma Talentos deixou os pés no mesmo, merecendo de fato vermelho, dando números finais a partida.


Ficha Técnica:
Data: 17/09/2011 – Políbio Lemos (Altinho/PE)
Altinho 3 X 0 Forma Talentos
Juiz: André Monteiro – Auxiliares: Sandoval Alves e Leonardo Fernando dos Santos
Gols:
Lecha 16 e Elder 20 do 1º e Valdir 10 do 2º.
Cartões-Amarelo: Altinho (Robson, Pequeno, Vandinho e Nim)
Cartão-Vermelho: Altinho (Valdir)
Altinho: Elias; Dunga, Nim, Aldomar, Valdir; Naldo, Pequeno (Jefferson), Boneco (Robson), Elder (Anderson José); Vandinho (Jadson) e Lecha (Johne); Técnico: Arthur Leonardo.
Forma Talentos: Felipe (Bruno); Eraldo (Anderson Francisco), Ryann (Abel), Lucas , Allan (Jonatas); Alevison (Matheus), Wesley, Eduardo Alves; Paulista, Jefferson e João Rafael; Técnico: Ridelson Morato.

sábado, 10 de setembro de 2011

Futebol: A preparação física nas equipes amadoras

O futebol e uma das modalidades de maior desgaste físico dentre os esportes. No jogo de futebol (em qualquer nível) o treinamento e condicionamento físico são fundamentais.
São poucos os esportes que se pratica em tamanha área e tempo sem intervalo.
Em equipes não profissionais a preparação física e muito difícil de ser treinada, pois não existe período entre treinos e os atletas não têm responsabilidade alguma em questão do treinar.
No treinamento físico do futebol são treinadas diversas valências que são utilizadas no jogo em si, de acordo com Dantas, 2003 são:
Resistência: é a qualidade física que permite ao corpo suportar um esforço de determinada intensidade durante um certo tempo. A resistência apresenta-se de três formas:
  • Resistência aeróbia: é aquela cuja principal característica e apresentar uma intensidade pequena e um volume grande, ou seja, um longo tempo na execução da atividade. É de manifestação global no organismo.
  • Resistência anaeróbia: é aquela observada na realização de exercícios de alta intensidade e, por conseqüência de pequena duração. Ocorre também de forma sistêmica.
  • Resistência Muscular localizada (RML): observa-se ao nível muscular ou de grupo muscular e refere-se a capacidade deste grupo ou músculo de suportar repetidas contrações.
Força: Qualidade que permite a um músculo ou grupo muscular opor-se a uma resistência. Possui três tipos distintos:
  • Força dinâmica: tipo de qualidade na qual a força muscular se diferencia da resistência, produzindo movimento.
  • Força estática: ocorre quando a força muscular se igual a resistência, não havendo, Por tanto, movimento.
  • Força de explosão (ou potencia): é a conjugação de força e velocidade; pode-se apresentar como predominância de força, ou com predominância de velocidade. Não e classificada como qualidade física derivada, por apresentar especificidade na metodologia de treinamento. Tem uma participação tão importante nos desportos que habilita a ser considerada dentre as qualidades de forma física.
Flexibilidade: Qualidade física expressa pela maior amplitude possivel de movimento voluntario de uma articulação ou combinações de articulações num determinado sentido, dentro dos limites morfológicos e sem provocar lesões.
Coordenação: Capacidade de realizar movimentos de forma ótima, com o Maximo de eficácia e economia de esforços. Mente e corpo proporcionando a combinação motora que permitira a realização de uma serie de movimentos com o Maximo de eficiência e economia.
Velocidade: Qualidade física que permite realizar a ação em menor tempo possível. Apresenta-se de duas formas:
  • Velocidade de reação: observada entre um estimulo e resposta correspondente (Exemplo: tiro e partida).
  • Velocidade de movimento: expressa pela rapidez da execução de uma contração muscular.
Agilidade: Valencia física que possibilita mudar a posição do corpo ou a direção do movimento no menor tempo possível.
Equilíbrio: Consiste na manutenção da projeção do centro de gravidade dentro da área de superfície de apoio. Apresenta-se sobre três formas:
  • Equilíbrio dinâmico: aquele que é mantido durante o movimento
  • Equilíbrio estático: é observado em repouso
  • Equilíbrio recuperado: é o que se situa no ponto em que ocorre a transição entre o repouso e o movimento, ou movimento e repouso.
Descontração: Qualidade física eminentemente neuromuscular, oriunda da redução da tonicidade da musculatura esquelética. Apresenta-se sob duas formas:
  • Descontração total: quando o relaxamento da musculatura esquelética acontece de forma global.
  • Descontração diferencial: quando o relaxamento da musculatura ocorre durante o movimento. Nesta situação pode-se observar o músculo agonista realizando um trabalho, ao passo que o antagônico se encontra descontraído. Essa qualidade física é, basicamente, fruto de uma conscientização motórica.
Cada uma dessas qualidades físicas será exercida ao longo de qualquer programa de treinamento físico
Em equipes amadoras em diferentes freqüências de treino não e possível trabalhar todas estas valências físicas especificamente, mas e preciso trabalhar elas de forma geral
Preparação física na pré-temporada
O treinamento na pré temporada em equipes profissionais divide-se em 50% físico (trabalhando todas as valências acima citadas), 30% tático (trabalhando jogadas ensaiadas, bolas paradas marcação, defesa e ataque), 20% técnico (trabalhando todos os fundamentos), mas em equipes amadoras estes números têm que ser muito bem divididos, pois existe limite de tempo e baixa freqüência de treinos para trabalhar cada uma valencia separadamente
  • Atletas que treinam uma vez por semana:
Estes atletas pela freqüência maior de treino devem ser expostos a trabalhos físicos sem bola, querendo ou não o treino será de longa duração podendo assim trabalhar o condicionamento físico separado de outros tipos de treino onde o desenvolvimento e muito maior do que em trabalhos mesclados, sempre no final dos treinos devem ser estimulados coletivos que trabalham todas as valências físicas e ao mesmo tempo deixam os treinos mais descontraídos.
  • Atletas que treinam uma vez a cada duas semanas:
Estes atletas têm uma freqüência menor de treino então os trabalhos devem ser mesclados, ou seja, físico com técnico ou tático ou então somente físico, mas trabalhando mais de uma valencia (resistência aeróbica e velocidade de movimentação por exemplo).
Preparação física na fase de Competição
O treinamento na fase de competição em equipes profissionais divide-se em 20% físico (trabalhando todas as valências acima citadas), 40% tático (trabalhando jogadas ensaiadas, bolas paradas marcação, defesa e ataque), 40% técnico (trabalhando todos os fundamentos), mas em equipes amadoras estes números têm que ser muito bem divididos, pois como acima, existe limite de tempo e baixa freqüência de treinos para trabalhar cada uma valencia separadamente.
  • Atletas que treinam uma vez por semana (competição uma vez por semana):
Estes atletas devem ser estimulados a trabalhos sempre mesclados e nunca esquecendo o treino físico dentre esta mistura, as valências físicas dificilmente serão altamente desenvolvidas nesta época pois o desgaste físico na jogo e levado muito em consideração. Mas sempre ao final dos treinos estimulando o jogo coletivo para trabalhar a pratica do futebol em si e descontrair o treino.
  • Atletas que treinam uma vez a cada duas semanas (competição uma vez por semana):
Estes atletas dificilmente iram treinar a preparação física neste período, mas nos treinos que acontecem as preparações táticas e técnicas estas devem ser sempre de movimentação para estimular o condicionamento físico dos atletas, após isso a utilização de jogos coletivos irão estimular ainda mais as qualidades físicas, básica e especifica dos atletas.
No período de competição os treinos, principalmente em equipes amadoras, devem levar em consideração o desgaste no dia da competição (fadigas acumuladas, lesões musculares), utilizando de treinos de recuperação e se não for possível um treino de descanso, para que assim obtenha-se a forma física total do atleta para o jogo.
Em equipes amadoras deve ser estimulada a pratica de exercícios fora dos treinos, ao longo da semana, e também a criação de uma planilha de treinamento individual, com prescrição do tipo de exercício físico, microciclos, mesociclo, carga externa e interna, volume intensidade de carga de treino, alem é claro de serem estimulados a praticar os exercícios prescritos. Assim os atletas terão um desenvolvimento otimizado fora dos treinos.

A preparação física no futebol em qualquer categoria não pode ser excluída, pois o futebol tem características peculiares, jogadores em uma partida chegam a percorrer em media 10,0 km. No futebol amador a preparação física quase não existe, mas isso pode mudar quando as equipes começarem a entender que todos têm vontade de vencer, mas são poucos quem tem vontade de se preparar para vencer, assim disse Paul Bryant.


Referencias:
DANTAS, Estélio H. M. – A pratica da preparação física. Rio de Janeiro, Shape, 2003.
BOMPA, Tudor O. – Periodization – Theory and Methodology of Training. São Paulo, Phorte editor, 2002

segunda-feira, 11 de julho de 2011

TREINO FÍSICO DO FUTEBOL - F.C. INTERNAZIONALE (Itália - Temporada 2011)

Vida na concentração

Paulo André Cren Benini*
 
O que você faria se tivesse que ficar 120 dias por ano dentro de um quarto de hotel? Esse é o número médio que um time de futebol brasileiro, que joga 60 vezes ao ano, fica concentrado. Não estou contando pré-temporadas, inter-temporadas e concentrações duplas (com dois dias de antecedência à data do jogo).
Para a maioria das pessoas, ficar em um hotel lembra férias e curtição. Estar cada final de semana numa cidade do país, viajando, comendo bem e jogando bola seria um sonho pra qualquer um. Mas a nossa realidade não é bem essa. Aliás, já ouvi tantos mitos sobre o que supostamente se passa em uma concentração que resolvi escrever um post sobre isso.
Aeroporto, ônibus, hotel. Chegando ao hotel, subimos ao nosso andar, onde ficam todos os atletas divididos em quartos de dois. Desse andar só saímos para almoçar e jantar numa sala reservada do próprio hotel. As outras três refeições que temos (café da manhã, café da tarde e café da noite) são feitas no próprio andar dos quartos, para facilitar nossa vida e evitar contato com outras pessoas.
Além das refeições, temos costumeiramente duas palestras feitas pelo treinador, uma no sábado à noite e a outra no domingo antes do jogo, onde são passados vídeos sobre os adversários, sobre a nossa equipe, erros, acertos, possibilidades táticas e discursos motivacionais para que a equipe entre voando em campo.
Os horários para as refeições e palestras são sempre respeitados e para garantir isso, os seguranças do clube se revezam e ficam 24 horas por dia no andar do hotel, nos avisando e nos fiscalizando sobre as atividades e os horários. Eles são vigias e quando você quer receber alguém no lobby do hotel (porque no andar é proibido até para a família), um dos seguranças desce com você, para que nada de errado aconteça.
Por tudo isso, 90% do tempo concentrado se passa dentro do quarto. Aí é que vem o problema, já que não existem muitas atividades que podem ser feitas ali dentro. Já concentrei com um monte de gente, cada um tem um estilo próprio e não é fácil achar um companheiro que não te atrapalhe muito. (risos)
Uns conseguem ligar ao mesmo tempo a TV, o Ipod e ainda ficar na internet enquanto você quer dormir (e vice-versa). Outros dormem até meio dia, quando você decide acordar cedo e por respeito ao sono alheio resolve não ligar a TV. Uns falam ao telefone como se estivessem debaixo de uma cachoeira, gritando horrores para serem escutados. Tem aqueles que deixam o celular ou o rádio no último volume e recebem ligações às 2 horas da manhã. Além disso, muitas outras diferenças culturais e de gosto podem surgir quando você concentra com um colega de profissão. O que é natural, afinal cada um tem seu jeito.
Vou citar os hobbies mais costumeiros para se distrair em uma concentração e depois aceito sugestões de vocês… Prometo que passarei para todos os jogadores, afinal, adivinhem onde estou escrevendo esse texto? (risos)

Vejam as inúmeras opções disponíveis:

1) Dormir
2) Conversar (sozinho ou com alguém)
3) Ficar na Internet
4) Ler um livro
5) Utilizar a TV (filme, seriado, vídeo game)
6) Jogar baralho
7) Ouvir música
8) Falar no telefone


Mais uma vez, olhando assim, parecem férias e lazer, mas quando chegamos no meio do ano já não há filmes que não tenhamos visto, não há conversas com o companheiro de quarto que já não tenham sido discutidas, não há Twitter, MSN, Facebook ou internet que distraia. Jogos de baralho são raros, pelo menos nos clubes por que passei. É difícil juntar mais de quatro ou cinco atletas, pois cada um tem seu ritual de matar o tempo e de se preparar para o jogo.
Agora, imaginem esse período de 120 dias multiplicado pelo tempo de carreira de um atleta que gira em torno de 15 anos. São 1800 dias, praticamente cinco anos de concentração. É uma loucura ficar tanto tempo “preso” sem fazer nada, longe da família, dos filhos e amigos.
Não estou reclamando da nossa vida, pois ganhamos muito bem para abrirmos mão de algumas coisas por um curto período de tempo para podermos desfrutá-las melhor no futuro. Nada se conquista sem sacrifício e somos exemplos disso para a sociedade. Eu particularmente sei da importância do meu corpo, do descanso e da alimentação para o meu desempenho dentro de campo. Mas a questão que estou levantando é: será que é necessário e faz tanta diferença assim se concentrar todo esse tempo?

Será que não é por isso que quando estão livres, os jogadores acabam extravasando de maneiras distintas e nem sempre tão corretas?
A resposta passa por uma constatação: jovens entre 18 e 30 anos com uma boa condição financeira, estão curtindo a vida, se divertindo em festas, viagens e finais de semana na praia ou na chácara. Frequentam aniversários e casamentos (perdi as contas de eventos importantes que não participei) às sextas e sábados à noite e se divertem com as crianças aos domingos.

Se estivessem enfiados num quarto de hotel todos os finais de semana durante 15 anos, será que nos seus dias de folga, não gostariam de fazer tudo isso de uma só vez? Pois é, é a mesma vontade que os atletas têm.
Não sou contra a concentração, sou contra o elevado número de concentrações a que somos expostos. Talvez porque ainda tenho dúvidas com relação à verdadeira motivação dos clubes e treinadores que optam por esse tipo de tática para justificar bons ou maus desempenhos dentro de campo.

Questiono a privação à liberdade e as dúvidas em relação à maturidade e profissionalismo dos atletas brasileiros. Sim, dos brasileiros, porque aí é que entra o outro lado.
Na Europa, quando o jogo é a mais de duas horas de vôo da cidade, voamos no dia anterior e dormimos no hotel. Quando há um jogo muito importante em casa, passamos somente a noite da véspera no hotel. Fora isso, o encontro é na hora do almoço ou direto no estádio e isso não altera em nada a performance dos atletas PROFISSIONAIS.

A pergunta que vocês devem estar fazendo é: estamos preparados para isso no Brasil? Acho que sim, acho que a lei da sobrevivência fará com que os melhores e os mais profissionais fiquem, enquanto os outros serão rejeitados pelo próprio meio.

A torcida sabe quem está na noite ou não, o desempenho físico do atleta mostrará se ele se cuidou ou não na noite anterior e os clubes e os torcedores não aceitarão a falta de profissionalismo. Pode demorar um pouquinho, mas em menos de um ano tenho certeza de que todos estarão se cuidando e agindo como profissionais. Seria um voto de confiança.

terça-feira, 14 de junho de 2011

JOGADORES RECEBEM SALÁRIOS E DEIXAM O AFOGADENSE

Após as declarações do Presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) Carlos Alberto Oliveira, de que preferia acabar o campeonato estadual da série A2 do que permitir a volta dos clubes eliminados, o Prefeito Anchieta Patriota, que havia colocado o município como sede e parceiro do Afogadense, resolveu correr atrás dos patrocinadores e começou a pagar os salários dos jogadores na manhã desta 4ª feira (08).
As despesas com folha salarial, material esportivo, alimentação e instalação da sede giram em torno de 50 mil reais.
O Afogadense foi eliminado por não ter apresentado as fichas de inscrição dos atletas na data estipulada pela FPF, que seria dia 31 de Maio.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Evitando Lesões isso é muito importante ?

Na alimentação:

1. Consumir alimentos ricos em proteínas e manter sempre uma quantidade de proteína mínima mesmo nas refeições que antecedem os períodos de treinamento. Mesmo que as proteínas não sejam importantes como os carboidratos na preparação para uma atividade física por não terem relação tão direta com a disponibilização de energia para a atividade como estes, é sempre bom comermos em proporções do que fazermos uma "mononutrienteterapia", ou seja, consumir exclusivamente um macronutriente acreditando que a justificativa fisiológica para seu uso seja suficiente para sua indicação. Combinar macronutrientes, principalmente quando estamos lidando com nutrição esportiva significa melhorarmos nossa capacidade de absorção e aproveitamento deste nutriente.

2. Garantir consumos adequados de vitaminas, principalmente antioxidantes. Faz diferença quando observamos que os reparos do organismo são realizados na presença destas substancias... Às vezes apresentamos lesões pois nosso corpo fica incapaz de se adaptar ou preparar ou recuperar-se de um treinamento e o efeito somatório desta falta de reparação microscópica muitas vezes é uma lesão macroscópica.

3. Invista na viscoelasticidade dos tecidos. Os tecidos estão mais maleáveis quando estão melhor hidratados. Sendo assim, mantenha uma boa ingestão de água, bem distribuída durante o dia e intensificada durante os períodos de treinamento ou stress físico.

Quando o assunto for treinamento:

1. Alongue-se. Antes e depois, tendo em mente que o alongamento posterior deve ser mais brando que o inicial. O corpo aquecido já dispõe de seu alongamento máximo: faciais, músculos e tendões devem ser trabalhados com cuidado nessa fase, somente no sentido de se garantir que o alongamento ganho naquela sessão de treino se sustente, do contrário, pode-se causar uma lesão por excesso da tentativa de ganhar comprimento. O alongamento inicial é benéfico porque dentre outras coisas, alinha as unidades contráteis, preparando a musculatura para realizar força. Há indícios de que a musculatura bem alongada antes de uma sessão de treinamento seja capaz de gerar mais trabalho, principalmente força...

2. Evite realizar exercícios em amplitudes reduzidas. Utilize todo o arco de movimento de uma articulação. Esta medida irá manter saudáveis: articulação, tecidos colágenos e contráteis e claro, haverá ganho de função alem de tudo: manterá um controle neurológico melhor, fazendo seu corpo responder de forma mais pronta a estímulos potencialmente nocivos, sejam eles hiperextensões, traumas, contusões, fadigas repentinas e sobrecargas.

3. Aprenda a contrair um grupo muscular em vez de realizar um movimento: treinar adequadamente significa selecionar um músculo para se contrair. O X da questão é que quando este músculo se contrai, ele gera um movimento. Fazer o movimento não significa treinar o músculo alvo, isto porque o corpo humano é feito de forma que um dado movimento é realizado por um sistema muscular e não por um músculo exclusivamente. Treine focado no músculo: o movimento correto é uma forma de se avaliar se o músculo que se deseja treinar está sendo de fato o mais solicitado, mas não é este o objetivo final... O objetivo final é contrair um músculo desejado e não realizar o movimento, sendo então o movimento conseqüência e m vez de finalidade. Lembrando que isto pode significar menos peso de trabalho a priori, numa fase de reaprendizado, mas com certeza vai causar em melhor resultado.

4. Respeite todas as fases da contração muscular durante uma repetição: realize as fases concêntrica, isométrica e excêntrica sempre que possível. Isto é saúde e função para o músculo.

5. Exercícios aeróbios de baixa intensidade ajudam a recrutar vasos e aumentar a capilaridade da musculatura. É um segredinho legal, mas lembre-se: baixa intensidade...

6. Tenha períodos de alongamento exclusivo para trabalhar a maleabilidade da musculatura, bem como se permita sessões de fisioterapia onde sua musculatura seja manipulada: ajuda no relaxamento e quanto mais relaxado, mais fácil é para o organismo fazer os reparos necessários

7. Faça exercícios onde o motivo seja coordenação inter e intramuscular: um músculo que tenha melhor controle neurológico dificilmente irá fazer movimentos que arrisquem sua saúde, bem como contará com a massa muscular sinergista e antagonista como estabilizadora para o mesmo, protegendo este grupo muscular de lesões.

Bom, este é o básico... Tenho certeza de que ficaram coisas por escrever, mas tomando estes cuidados iniciais, já está de bom tamanho...

Abraço a todos!
Saúde e sucesso!


 

 Coach Stefano Impagliazzo

domingo, 29 de maio de 2011

AFOGADENSE VENCE O NACIONAL DE PATOS NO SEGUNDO AMISTOSO

No segundo amistos em Afogados da Ingazeira visando a estreia no Pernambucano da serie a 2,o Afogadense venceu o Naciona de Patos por 2x0,com gols de João Paulo e Marquinho,agora o time foca diretamente na estreia do Pernambucano dia 5 de junho, segunda feira deve ser divullgada a tabela..

quinta-feira, 26 de maio de 2011

AFOGADENSE VENCE AMISTOSO EM PATOS

Fazendo seu primeiro amistoso preparatório para disputa do campeonato pernambucano da Séreie A2 o Afogadense venceu o Nacional na cidade de Patos por 1 x 0 na noite desta 4ª feira.

O único gol da partida foi marcado pelo lateral Niedson. No próximo sábado (28) as duas equipes voltam a se enfrentar em Afogados da Ingazeira às 15:15h no estádio Vianão.

terça-feira, 24 de maio de 2011

AFOGADENSE FARÁ DOIS AMISTOSOS COM O NACIONAL DE PATOS

A Direção confirmou e o Afogadense fará dois amistosos com o Nacional de Patos em preparação para a disputa do campeonato pernambucano da série A-2. O primeiro será na 4ª feira (25) em Patos às 20:00h e o segundo no próximo Sábado (28) em Afogados da Ingazeira no estádio Vianão às 15:15h.
Nesta 6ª feira a direção dispensou 07 jogadores que faziam parte do grupo: William, Felipe, Alex, Ceará, Jhonata, Douglas e Thiago. Esta semana o técnico Lourival Silva estará recebendo os zagueiros Marivaldo e Givaldo e o volante Alemão.
Sentindo a necessidade de reforços o treinador já pediu a direção do clube a contratação de 05 reforços de peso, entre eles, dois atacantes de fora do estado de pernambuco.

Compactação Ofensiva.wmv

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Futebol: um jogo também de ocupação de espaço

Com 22 jogadores em um campo e medidas que em média representam aproximadamente 7000 m2 de terreno de jogo, a estruturação inteligente do espaço para criar condições favoráveis durante uma partida e futebol é necessidade básica para bom desenvolvimento de uma equipe.

Diversos estudiosos e treinadores de futebol apontam caminhos, no que diz respeito a ocupação do espaço, para que ela (a ocupação) ocorra de forma satisfatória. Muitos deles comungam idéias que se completam, mas evidenciam também uma emergente confusão em estabelecer critérios para determinação do que efetivamente apontam como conceitos.


Isso quer dizer que algumas das idéias e critérios utilizados na intenção de promover ocupações de espaço mais inteligentes por jogadores e equipes, se confundem em nortear por vezes regras de ação e por vezes organização de estruturas no espaço.

A
 todo o tempo durante jogos de futebol jogadores e equipes necessitam tomar decisões. Como ele (o futebol) é um jogo de estratégias simultâneas, é preciso que cada um de seus dos jogadores possam ser orientados a todo instante por uma mesma leitura coletiva de jogo.

No que diz respeito a ocupação dos espaços é necessário que existam referências que possam ser identificadas pelos jogadores e que norteiem suas ações (ao mesmo tempo e o tempo todo). Essas referências devem se complementar, ser subordinadas a lógica do jogo e subordinar as estratégias de treinadores e equipes.

Nessa perspectiva, algumas referências podem ser apontadas como princípios estruturais de ataque, princípios estruturais de defesa, princípios estruturais de transição ofensiva e princípios estruturais de transição defensiva.

Cada um desses princípios estruturais serve como orientação para a ocupação do jogo em seus quatro grandes momentos (que são indissociáveis, e aparecem separados aqui apenas por questões didáticas).


Os princípios estruturais de ataque são aqueles que norteiam a equipe na estruturação da ocupação do espaço no campo de jogo quando ela ataca. Eles independem da plataforma tática utilizada pela equipe no jogo para existir, mas interagem diretamente com ela.

E
les são:

1)           amplitude, ou abertura;
2)           penetração;
3)           profundidade;
4)           mobilidade;
5)           apoio;
6)           ultrapassagem
7)           compactação ofensiva


E se os princípios estruturais de ataque são aqueles que norteiam a equipe na estruturação da ocupação do espaço de jogo quando ela ataca, os princípios estruturais de defesa se referem àqueles que a norteiam estruturalmente quando ela defende.

 Os princípios estruturais de defesa são:

1)          
retardamento, desaceleração ou temporização;
2)           cobertura;
3)           equilíbrio;
4)           basculação ou flutuação;
5)           recuperação;
6)           compactação;
7)           bloco;
8)           direcionamento.

Os princípios estruturais de transição se referem àqueles que norteiam estruturalmente a equipe quando ela transiciona da fase de ataque para a fase de defesa, ou da fase de defesa para a fase de ataque.


Quando se refere a transição defesa-ataque, diz-se princípios estruturais de transição ofensiva. Quando se refere a transição ataque-defesa, diz-se princípios estruturais de transição defensiva.


Assim como os princípios estruturais de ataque e os de defesa, os princípios estruturais de transição se relacionam e interagem com as plataformas táticas das equipes, mas independem quais sejam elas, para existir.


Os princípios estruturais de transição ofensiva são:


1)          
densidade ofensiva, ou de ataque;
2)           balanço ofensivo, ou de ataque;
3)           proporção ou equilíbrio vertical de ataque.


Os princípios estruturais de transição defensiva são:

1)           densidade defensiva, ou de defesa;
2)           balanço defensivo, ou de defesa;
3)           proporção ou equilíbrio vertical de defesa.

É possível encontrar nomes diferentes para cada um desses princípios e até mesmo sub-divisões dos mesmos, de acordo com fontes bibliográficas distintas.

O importante, independente de nomes (ou desse ou aquele conceito), é que treinadores, jogadores e equipes tenham efetivamente referências norteadoras da ocupação do espaço e que elas se complementem e possam propiciar um jogo mais consistente, inteligente, enfim, mais elaborado.
 

AFOGADENSE FARÁ PARTE DOS TREINOS NO VIANÃO

Numa realizada no final da manhã desta 2ª feira entre o Prefeito Totonho Valadares e o Presidente do Afogadense, Natan Pereira, ficou definido que a equipe utilizará o estádio Vianão 03 vezes por semana durante a preparação para a disputa da Série A-2 do Pernambucano.
A princípio o Prefeito Totonho Valadares estava com o pensamento de interditar o Vianão para ampliar as arquibancadas, melhorias no gramado e instação de refletores, depois de ouvir a população, mas devido a necessidade cedeu o campo ao Afogadense durante 60 dias, prazo que deverá está liberado o estádio Beira Rio em Carnaíba.
A reunião contou ainda com a participação do vice prefeito Augusto Martins, Secretário de Turismo, Cultura e Esportes, Vagner Nascimento e este blogueiro, representando a prefeitura de Carnaíba.

sábado, 14 de maio de 2011

PREPARADOR FISICO ARTUR LEONARD ASSUME O AFOGADESE F.C


Artur leonard assume o Afogadense para a disputa do campeonato Pernambucano da serie A2 2011,Ja foi apresentado ao grupo de trabalho onde já iniciou suas atividades,o time do afogadense vai mandar seu jogos na cidade de Carnaiba onde tem total apoio do Prefeito da cidade,mais informações do time em breve.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Marcação à Zona

CABENSE EMPATA E VAI A SEMI FINAL DO INTERIOR

 O jogo em Vitoria de Santo Antão,o Vitoria precisava da vitoria a qualquer custo mais a cabense bem postada dificultou as investida do tricolor das tabocasa,e a cabense no fim do jogo com uma bola na trave de eduardo n sai de Vitoria com uma vitoria, termina empatados em 0x0 e o Vitoria foi rebaixado.

 Mas os resultados deste domingo não definiram apenas os semifinalistas. Central, Petrolina, Salgueiro e Cabense, que ficaram em quinto, sexto, sétimo e oitavo lugares, respectivamente, vão disputar a Taça do Interior. O sistema de disputa é o mesmo das semifinais.

Jogos de Quarta feira 20/04

Cabense x Central
Petrolina x Salgueiro




terça-feira, 12 de abril de 2011

RODRIGO ALBUQUERQUE - PREPARAÇÃO FÍSICA - FUTEBOL - PLIOMETRIA - FORÇA E...

Utilização da crioterapia no futebol: mitos e verdades

Para melhora da estrutura e da função musculares são necessários microtraumas que sinalizem processos regenerativos. Exercícios novos em que o atleta não está acostumado a executar, que sejam de alta intensidade e com ação muscular excêntrica, são os maiores causadores de microtraumas que podem gerar desconfortos entre 12 e 72 horas.
Entre os mecanismos de sinalização encontram-se a liberação de processos inflamatórios, mudança de distribuição de fluxo intra e extracelulares, edema, rigidez muscular, diminuição da amplitude articular e dor muscular tardia. Quanto mais perdurarem esses sinais e sintomas, mais prejudicado estará o desempenho do atleta e, por este motivo, a combinação adequada entre os treinamentos de alta intensidade, jogos e período de recuperação é fundamental para o sucesso competitivo (Goodall e Howatson, 2008).
Das técnicas utilizadas para acelerar o processo de recuperação muscular encontram-se dieta rica em carboidrato, recuperação ativa, eletro estimulação, massagem, aplicação de contraste, crioterapia, entre outras (Barnett, 2006).
A crioterapia consiste em retirar a temperatura corporal para minimizar os efeitos negativos dos microtraumas e aumentar o bem-estar dos atletas e tem se popularizado no futebol pela aplicação de imersão em água gelada (IAG).
Apesar de hipoteticamente reduzir fatores inflamatórios e minimizar desconfortos musculares e articulares, os resultados mostrados na literatura com aplicação de IAG são contraditórios.

Em um trabalho de revisão sistemática muito interessante, Bleakley e Davison (2010) apresentaram resultados de estudos que utilizaram diferentes sujeitos e várias modalidades esportivas. Os autores destacam que embora a IAG possa causar alterações hemodinâmicas, respiratórias, metabólicas, antioxidantes e endócrinas, não incluíram no estudo nenhum dado relacionado ao futebol.

O primeiro estudo a investigar os efeitos da IAG em jogadores de futebol parece ter sido feito em 1996 por Cross, Wilson e Perrin. Os autores avaliaram o desempenho de atletas da 3ª divisão na corrida de ida e volta; no salto unilateral em 6m de distância e no salto vertical unilateral com e sem IAG (20min a 13°C). Os resultados indicaram redução no salto vertical e no teste de ida e volta não havendo diferença significativa no salto de 6m. Apesar da pouca especificidade das tarefas relacionadas ao futebol, os resultados são curiosos já que ao contrário do que se imaginava, a IAG ao invés de causar alguma melhora, manteve ou piorou o desempenho.
Com o intuito de verificar se a IAG surtia algum efeito, Rowsell et. al., (2009) analisaram o desempenho de atletas juniores após cada partida de futebol num total de quatro ocasiões. Os autores formaram dois grupos em que um fez IAG (n=6; 5 ciclos de 60s de imersão a 10ºC e 60s a 24ºC - temperatura ambiente) e outro fez imersão em água com temperatura ambiente (n=7; e 5 ciclos de 60s de imersão a 34ºC e 60s a 24ºC - temperatura ambiente). Após avaliarem testes físicos (salto contra-movimento, 12 tiros de 20m com 20s de descanso entre cada um deles), percepção subjetiva de esforço durante uma corrida submáxima (12 km/h), fatores inflamatórios (Creatina cinase, mioglobina, interleucinas 1b, 6 e 10) e bioquímicos (lactato desidrogenase), não encontraram diferença significativa entre os grupos em nenhuma das variáveis avaliadas.
Com o objetivo de comparar três diferentes estratégias de recuperação, Kinugasa e Kilding, (2009) aplicaram IAG + banho quente (12ºC e 38ºC, respectivamente); IAG + recuperação ativa (12ºC e bicicleta ergométrica); e alongamento de rotina pós treino em 28 jovens futebolistas (14,3+0,7 anos). Após três jogos de futebol executados com 24 horas de intervalo entre cada um, os pesquisadores avaliaram salto vertical, frequência cardíaca, temperatura do tímpano, e a percepção na qualidade da recuperação muscular 10 minutos depois de cada jogo, após cada tipo de intervenção e depois de 24 horas. Os resultados demonstraram diferença somente na percepção da qualidade de recuperação após a intervenção do protocolo, porém normalizada após 24 horas.
Ascenção et. al. (2010) compararam o efeito da IAG (10min a 10°C) e da imersão termoneutra (10min a 35°C) em 20 futebolistas juniores. Creatina cinase, mioglobina, proteína C-reativa, salto (vertical e contramovimento), velocidade (tiro de 20m), força isométrica de quadríceps (isocinético) e percepção de dor muscular tardia (quadríceps, panturrilha, adutor e isquitibiais) foram analisados antes, 30min, 24h e 48h após o jogo. Em relação ao período de tempo, ambos os grupos aumentaram creatina cinase (30min, 24h e 48h), mioglobina (30min), proteína C-reativa (30min e 24h) e dor muscular tardia. Houve redução da altura do salto e da força máxima de quadríceps. O tiro de 20m não apresentou diferença entre os períodos.
Comparando os grupos, houve diferença significativa na creatina cinase (30min, 24h e 48h), mioglobina (30min), proteína C-reativa (30min, 24h e 48h), força do quadríceps (24h) e dor muscular tardia no quadríceps (24h), panturrilha (24 h) e adutor (30min). Esses resultados indicam que embora a IAG não melhore variáveis específicas do futebol (tiro e salto), ela parece reduzir a sensação de dor muscular tardia e pode aliviar o desconforto dos atletas.
Mais recentemente, Rowsell et. al., (2011) compararam o efeito da crioterapia (5x1min a 10ºC) e da hidroterapia (5x1min a 34ºC) nas velocidades de deslocamento e na percepção subjetiva de esforço pós-jogo em 22 juniores em quatro partidas de futebol realizadas com 24h de intervalo. Embora ambos os grupos tenham reduzido a distância percorrida em alta intensidade (>15km/h), a distância total e o tempo de manutenção da frequência cardíaca na zona acima 90% da máxima entre o primeiro e último jogo, não houve diferença entre o grupo que fez crioterapia do que fez hidroterapia. Apesar disso, o grupo que realizou IAG amenizou a sensação de dor nas pernas, a sensação de cansaço geral, manteve-se maior tempo na zona de FC moderada e amenizou a queda da distância total percorrida, mostrando efeito positivo da IAG versus a hidroterapia.
Esse é um aspecto interessante, já que derruba a hipótese de alguns autores que acreditavam que parte dos benefícios da IAG se dava exclusivamente em função da pressão hidrostática e não por causa da temperatura da água.
Um único trabalho que utilizou atletas profissionais como amostra foi realizado na Polônia por Korzonek-Szlacheta et. al., 2007. Após 10 sessões de crioterapia, os autores avaliaram as concentrações séricas de hormônios de 22 atletas (estradiol, testosterona, sulfato de dehidroepiandrosterona (DHEA) e do hormônio luteinizante) mostrando redução significativa da testoterona e do astradiol. Tais alterações foram atribuídas pela alteração da circulação sanguínea, porém, por não medir desempenho, o estudo não permite nenhuma extrapolação prática.
Pelo apresentado, verifica-se que não existe consenso na literatura quanto à aplicação da IAG. Além disso, os dados são reduzidos à categoria juvenil do gênero masculino. Parte da controvérsia encontrada entre os diferentes estudos pode ser explicada pelas diversas metodologias aplicadas, já que variações do método de IAG, diferença nas características dos sujeitos, no nível de condicionamento, no período de treinamento, nas variáveis selecionadas e no tempo pós-esforço para coletada de dados limitam comparações.
Conclui-se que ainda não existem razões científicas suficientes que justifiquem a utilização da IAG e sua efetividade poderá ser testada quando a ciência responder as seguintes perguntas:
01 – Qual a temperatura ideal da água para realização da IAG?
02 – Qual o tempo ideal de permanência?
03 - A imersão deve ser contínua ou intercalada co outra estratégia?
04 – Quais as interferências da maturação e do gênero nas respostas da IAG?

Enquanto isso não ocorrer, caberá a cada clube, comissão técnica e atleta decidir se o custo-benefício dessa prática valerá ou não a pena.

domingo, 27 de março de 2011

Soccer Training with Djair Garcia

Cabense vence o Petrolina


O Azulão vence o Petrolina por 1x0 no Gileno de Carli e se afasta da zona do rebaixamento. O gol foi marcado por Rosivaldo no primeiro tempo. Com esse resultado a Cabense soma 23 pontos e se mantem na oitava colocação.


O Porto será o próximo adversário do Azulão que vai até Caruaru para essa partida que está marcada para domingo (3).

segunda-feira, 21 de março de 2011

Azulão empata com o Araripina

A Cabense empatou com o Araripina por 1x1 no Gileno de Carli. O jogo foi pela 17ª rodada do pernambucano. O bode do Araripi saiu na frente na primeira etapa. Minutos depois Rosivaldo empatou de pênalti.

O Azulão enfrenta o Sport nessa quinta (24), na Ilha do Retiro às 21:00hs.

segunda-feira, 14 de março de 2011

CABENSE VENCE O CENTRAL E ALIVIA NA TABELA


O Central desperdiçou uma grande chance de voltar a liderança do Campeonato Pernambucano. Na tarde deste domingo (13) o time centralino foi beneficiado pela derrota do Náutico e dependia de si próprio para virar líder. Mas o Central foi surpreendido pela Cabense que venceu o jogo por 1×0 no Gileno de Carli, no Cabo. Com o resultado o Central ficou na 3ª colocação com 33 pontos ganhos. Já a Cabense subiu para o 7º lugar com 19 pontos conquistados.
O Gol da vitória da Cabense foi marcado aos 17 minutos do primeiro tempo. Flávio Caça-Rato recebeu na entrada da e área e de bicicleta marcou um golaço. As duas equipes voltam à campo apenas no próximo domingo(20). O Central faz o clássico do Agreste contra o Porto às 16hs, em Caruaru. Já a Cabense recebe o Araripina no Gileno de Carli no mesmo horário.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Dirigente da Cabense diz que clube está sendo perseguido no Estadual


Os dirigentes da Cabense não estão nem um pouco satisfeitos com a atuação do árbitro Carlos Costa, que expulsou dois atletas (Rosivaldo e Fernando Belém) do time ainda no primeiro tempo da partida contra o América, na noite da quinta-feira, no estádio Ademir Cunha, em Paulista. No final, o time alviverde venceu a partida por 2x1.
O diretor de futebol da Cabense, Carlos Kila, em entrevista ao Blog do Torcedor, foi enfático ao analisar a atuação da arbitragem. "Não tenho dúvidas que seremos perseguidos até o final do campeonato por conta da nossa conquista nos tribunais", disse, se referindo à conquista dos três pontos da partida contra o Salgueiro, na rodada de abertura do Estadual.
A Cabense acionou a Justiça, fez valer o regulamento e ganhou os três pontos. A Federação Pernambucana de Futebol, inexplicavelmente, não gostou da decisão. E promete recorrer. Enquanto isso, na ótica de Carlos Kila, a Cabense terá problemas: "Estamos alertando os nosso jogadores: nossos jogos serão diferentes. Eles vão fazer de tudo para rebaixar a Cabense, mas não vão conseguir", disse.
A atuação de Carlos Costa, para Carlos Kila, foi um exemplo. "O árbitro mostrou dois cartões amarelos para os jogadores, por reclamação, em apenas cinco minutos de jogo. Ele teve uma postura estranha, provocando os jogadores, forçando um motivo para mostrar o cartão. Só nos faz pensar que ele foi encomendado para nos prejudicar", disparou. "Conversamos com os nossos atletas e eles dizeram que fizeram reclamações normais, coisa de jogo. Mas o árbitro não estava para conversa. Rosivaldo recebeu o primeiro cartão amarelo por uma reclamação. Depois, fez falta e foi expulso. E Belém recebeu cartão vermelho direto por uma reclamação", explicou.

quinta-feira, 10 de março de 2011

O que é velocidade no futebol?


Algumas considerações a partir do pensamento do treinador português José Mourinho
Equipe Universidade do Futebol
Tanto um especialista, profissional do futebol, como o leigo ou um simples torcedor, sabem que a velocidade é hoje um componente fundamental para o sucesso nesta modalidade esportiva.

Entretanto, é preciso entender o que, de fato, representa a velocidade numa partida de futebol.

José Mourinho, o inteligente treinador português que comandou a Inter de Milão, da Itália, nas últimas temporadas, nos dá o tom para entendermos este assunto sob outro ângulo.

Ele sugere imaginarmos o homem mais rápido do mundo, que faça 100 metros em menos de 10 segundos, jogando uma partida de futebol - no caso, o jamaicano Usain Bolt, atual recordista olímpico e mundial. Nenhum jogador de futebol profissional é capaz de igualar esta marca. 

Porém, em uma partida, 11 contra 11, Mourinho acredita que o recordista de 100 metros seria lento, pois não saberia ler o jogo e tirar proveito de sua velocidade. E explica, fazendo um contraponto e dando o exemplo do jogador Deco, brasileiro naturalizado português, com passagens por Porto, Barcelona, Chelsea e que compõe o grupo do Fluminense.

Mourinho argumenta que se colocássemos o meio-campista, com quem já trabalhou na agremiação lusitana, em uma corrida de 100 metros com homens do atletismo, ele faria uma figura ridícula pela lentidão. Mas no campo de futebol, trata-se de um dos jogadores mais rápidos, porque velocidade pura não tem nada a ver com a velocidade nesta modalidade. 

E complementa: "a velocidade no futebol tem a ver com análise da situação de jogo, com as reações rápidas aos estímulos, como a correta posição no campo, a posição da bola, o antecipar de uma ação e o saber ou perceber o que o adversário vai fazer, entre outros detalhes".

América faz sua primeira final diante da Cabense


Pelas contas do América (12º, com sete pontos) é imprescindível vencer quatro das cinco partidas que vai jogar no seu reduto para fugir do rebaixamento. Por isso, diante da Cabense (8º, com 16), hoje, a partir das 20h, no Estádio Paulo Cunha, em Paulista, o único pensamento do Mequinha é a vitória. O representante do Cabo de Santo Agostinho, por sua vez, espera se impor contra o pior time da competição. Ambos estão praticamente definidos, depois dos últimos acertos realizados ontem.
O América contabilizou um desfalque de última hora. Alexandre Oliveira sentiu a coxa direita e a briga pela vaga deve ficar entre Mousinho e Leonardo. A dúvida na Cabense é de ordem tática. O técnico Adelmo Soares vai acertar os últimos detalhes pouco antes do encontro, mas a intenção é que jogue com Ricardo Mineiro fazendo um pêndulo entre a meia e o ataque. Ele também pode ficar fixo na frente.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

CURSO À DISTÂNCIA DE PREPARAÇÃO FÍSICA NO FUTEBOL


Professor Responsável: Rafael Martins Cotta            CREF. 048929-G/SP
·         Graduado em Ed. Física pela Escola Superior de Cruzeiro
·         Pós-Graduado em Treinamento Desportivo pela Universidade Gama Filho
·         Preparador Físico Categorias de Base E.C. Santo André 2010;
·         Preparador Físico Radium F.C./Mococa – Categoria Profissional e SUB-20 2009;
·         Preparador Físico União F.C. /Mogi das Cruzes– Categoria Profissional 2009;
·         Coordenador de preparação física das categorias de base do União F.C./Mogi das Cruzes- 2009;
·         Preparador Físico Categorias de base e Profissional Guaratinguetá F.L. 2001 a 2008, participando da conquista de quatro acessos no Campeonato Paulista e o Título de Campeão Paulista do Interior 2007;
·         Coordenador Técnico das Escolas De Futebol do Guaratinguetá F.L., Cruzeiro E.C. (Núcleo Lorena-SP), Centro de Formação de Atletas de Futebol e Centro de Aperfeiçoamento de Atletas;
·         Estagiário e Preparador de Goleiros da A. Portuguesa de Desportos – 2003;
·         Estagiário Categorias de Base Botafogo de F.R./RJ – 2004;
·         Preparador Físico ADC Ford/Taubaté-FUTSAL-Categorias de base 2005;
·         Personal trainer;
·         Entre outros trabalhos na área do esporte e saúde.
Forma de realização do curso:
O curso dispõe de cinco módulos, com a duração de cada um dependendo do tamanho do conteúdo do assunto em questão. As aulas serão enviadas todos os finais de semana tendo o aluno uma semana para enviar a prova da semana para correção(caso o aluno precise mais tempo não tem problema, na verdade o quanto mais rápido ele fizer a prova, mais rápido ele terminará o curso). Após o envio do aluno, será enviado o próximo passo seguindo o mesmo processo. Obs.: a outra aula só será enviada após o envio da aula anterior pelo aluno. A carga horária referente ao curso é de 50 horas/aula. Simplificando, enviamos a apostila com as referências do módulo (em anexo) por email, o aluno a estuda e nos envia o teste finalizado para correção, após a correção será enviada a prova corrigida e a próxima apostila do módulo seguinte. Após o estudo de todos os módulos e a realização de todos os testes o aluno deverá enviar para avaliação final uma periodização podendo escolher se a mesma será para escolas de iniciação, categorias de base (escolher a categoria) ou profissional, onde o mesmo pode ficar à vontade para escolher a duração do macrociclo, competição a disputar, etc.
Normas para inscrição no curso:
O interessado em participar do Curso à Distância de Preparação Física no Futebol deverá solicitar via email a ficha de inscrição e a enviar preenchida por email em anexo, anexando também o comprovante do depósito (escaneado). Ao receber o email com a ficha preenchida e o comprovante do depósito o material será enviado imediatamente.
Sistema de avaliação:
Uma prova no final de cada módulo onde as notas serão somadas no final e adicionadas ao trabalho final do curso. Para realização das provas, só poderão ser usados documentos das referências enviadas, caso o aluno queira utilizar outra referência, favor enviar o artigo, link ou referência do livro. Avaliação por módulo dando opções para o aluno:
·         Montar um seminário (apresentação em Power point através do youtube);
·         Prova dissertativa com as questões enviadas pelo professor.
Formas de pagamento:
Depósito bancário em uma (1) vez (100,00) ou 2 vezes (2x 50,00). Caso o pagamento seja em 1x, será enviado inicialmente o primeiro módulo e o pagamento deverá ser efetuado para o envio do segundo. Caso escolha a segunda opção, a primeira parcela deve ser depositada antecipadamente para envio do primeiro módulo e a segunda parcela após o vencimento de um mês. Obs. O envio das apostilas seguintes ao vencimento do segundo mês só será realizado mediante pagamento da segunda parcela.
Apostilas:
Apostilas montadas com base em mais de 300 artigos científicos, textos e apresentações, enumerados a frente como forma de citação. Serão enviadas por email em pdf, juntamente aos artigos, apresentações em Power point, links de vídeos na internet, links de sites e artigos na internet e outras referências.
Plantão de dúvidas e maiores informações sobre o curso:
Pela internet via email (rafael.cotta@yahoo.com.br), MSN (prof.rc@hotmail.com) e via NEXTEL (ID: 119*33538) ou pelo telefone:             12 7814 0861      
Certificado:
 Enviado pelo correio após correção final.
Dados para depósito bancário:
Banco: Bradesco
Agência: 0415-4
Conta Corrente: 0094844-6
Rafael Martins Cotta
RG: 30 500 060 – 3                            CPF: 318 822 098 - 77